Thursday, August 25, 2005

Os empregados da função pública

Pois é. Grande maçada. Os nossos compatriotas da "função" lá vão ter de permanecer empregados mais uns anitos. Partindo do principio que vão gerar mais do que consomem a medida é no mínimo justa para com os demais companheiros de infortúnio deste naufraugio colectivo. Sim. Porque o rótulo de "trabalhadores" não se aplica a todos. Quantos efectivamente justificarão a nossa contribuição esforçada? E o espaço, electricidade e mobiliário que consomem? Era muito interessante que o estado, nomeadamente as universidades, ao invés de apadrinharem estudos, teses e rebarbações sobre o cultivo do esparguete colocassem os nossos brilhantes rebentos a medir e estudar a produtividade dos vários sectores do papão. Os beneficios retirados da burocracia por oposição à entropia que efectivamente criam. Era mesmo muito interessante. Não era?

Tuesday, August 16, 2005

Somos um país de merdosos

Sinceramente não encontro melhor adjectivo. Desde que tenho este blog que o tema pouco ou nada varia. Ou bem que é a televisão. Ou bem que é o futebol. Ou bem que é a politica. Agora são os incêndios. Ele é dizer que não há meios. Que é fogo posto. É descoordenação. Enfim. O costume: a culpa não é minha ... é daquele ali!

E ninguém diz: chega!

Quem, dependente de um rendimento, não o acautela? Algum de nós deixaria as propriedades ao abandono sabendo o clima e os oportunistas que temos? Dormiríamos descansados? É nestas alturas que o estado deveria entrar ... coercivamente, para variar. Ou bem que tratam das propriedades ou bem que devem perder o direito à sua exploração. Ponto! Se é assim com os prédios degradados porque não com a floresta? Não há fiscais? Não chegam de 500 000 funcionários públicos? bah! É por estas que já se vai dizendo que isto só se endireita com um Salazar ... na volta têm razão. Mas eu queria muito acreditar que não ...