Saturday, December 17, 2005

Jardins há muitos

Infelizmente. Desde que o PSD foi corrido do poder (em boa hora, convenhamos) voltei a interessar-me por politica. Porque recomecei a acreditar que não temos necessariamente de ser governados por incompetentes e hipocritas apesar de vivermos neste rectangulo mal frequentado.

Adiante.

Presidenciais. Os nossos candidatos maravilha andam por aí a apelar ao voto. Desde a ausência ao excesso de ideias há um pouco de tudo. Nada de novo como é óbvio. Mais emprego, mais justiça, modernidade, paz, amor, bolachinhas e chá quentinho.
Curiosamente ninguém se lembrou de apelar a mais e melhor sexo hehehe. Pronto. Ninguém arrisca enfrentar o quo, status ... até porque o voto pode vir (suspiro) de qualquer quadrante, desde que venha. Bem. Ninguém não. O candidato Louçã sim. Talvez porque não tem mesmo nada a perder lá comentou, durante a sua passagem pelo reino do Jardim, que a dissolução do parlamento da Madeira e finalment um chuto no Jardim era possível (desejável, pensou ele) desde reunidas as condições (mas não estão já?). Excelente! Finalmente alguém que tocou numa das maiores feridas (escaras) da nossa democracia. Fantástico, pensei, esperando que mais alguém (todos?) se juntassem na ideia de repôr a ordem (sim ... repôr a ordem!) num dos nossos maiores elefantes brancos (sorvedoures compulsivos de dinheiro). Mas não. Até o próprio "geriátrico" se descartou de tamanho incómodo dizendo que se dissolvessem o parlamento o mais natural era que era que o reizinho voltasse a ser eleito e, portanto, o presidente ficaria numa situação dificil. DIFÍCIL??? Difícil é aturar um energúmero sem igual que nos subtrai fundos e compromete a nossa já fraca imagem (quem não se lembra do incidente dos chineses). Com esta lógica fantástica nem vale a pena prender criminosos. Mais mês menos ano eles voltam em libertade. Estilo: não ponho a mão no lume porque me queimo. Francamente. Se o homem não presta despede-se. Se voltar e reincidir: despende-se. Se insistir: despede-se. Tantas as vezes quantas as necessárias. Tudo menos pactuar. Se têm muito medo façam um referendo, ora essa. Nem que seja para lhe dar independência, já! Arre!