Friday, October 19, 2012

Como?

Este blog não tarda passa a RSS tamanho é sumo surreal que escorre dos media.

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Ulrich: Estado podia pagar a desempregados para trabalhar no BPI

O presidente do banco BPI, «um dos maiores empregadores» de Portugal, lamenta nunca ter sido contactado por ninguém, do Governo, das associações patronais ou dos sindicatos, que lhe perguntasse o que pode fazer para ajudar a fomentar o emprego no país. Em entrevista à RTP1 na noite de quarta-feira, o banqueiro sugeriu que, em vez de pagar subsídios de desemprego, o Estado poderia pagar às pessoas para trabalharem no seu banco ou noutras grandes empresas.

Segundo Fernando Ulrich, a medida poderia aumentar o número de funcionários do BPI, que emprega 6.500 pessoas.

«Se ninguém negociar comigo nada, se ninguém me propuser nada, o caminho em que nós vamos é o de reduzir pessoas. E é isso que vamos continuar a fazer porque é isso que aumenta a rentabilidade do banco», argumentou.

Banqueiro defende que seria melhor do que mantê-las inativas em casa e sem esperança. «Aprendiam e valorizavam-se, era bom para a carreira», diz
Mas, se o Estado, continuando a pagar aos desempregados, propusesse ao banco «absorver» algumas dessas pessoas, para as manter ocupadas e contribuir para a sua aprendizagem e formação, seria possível criar emprego no país, defendeu.

«É melhor do que pagar subsídios de desemprego. Das pessoas que estão em casa, se pudesse haver 300 ou 500 que estivessem no BPI, nem que fosse por um ano ou dois, aí garanto que era bom para elas, que aprendiam, que se valorizavam, que era bom para a carreira», explicou, sugerindo o pagamento integral do salário como forma de apoio. «Aprendem, estão integradas socialmente, têm destino, têm esperança», continuou. «Se estiverem perdidas, sem fazer nada e sem saber para onde ir, os melhores podem emigrar, os outros, se calhar, nem isso».

«Isto que estou a dizer o BPI pode fazer, a EDP pode fazer, a Portugal Telecom, a Jerónimo Martins, a Sonae, muitas grandes empresas podem fazer isto», adiantou ainda, explicando que em pequenas e médias empresas a entrada de novos funcionários poderia perturbar o seu funcionamento.

Na mesma entrevista, Ulrich teceu ainda rasgados elogios ao ministro das Finanças, considerando que é «o homem certo no lugar certo».


Ena, Ena! querem ver que o Borges afinal tinha razão sobre os nossos empresários? Francamente, senhor Ulrich!! Ter estes pensamentos já era mau mas agora partilhá-los? Qual foi a parte de que nós estamos TOTALMENTE fartos de pagar o desvario de terceiros que "bomecê" não percebeu ainda?

Porventura está esquecido que a situação atual se deve, em primeiro lugar, às orgias financeiras de instituições como a sua só que em grande? O que acha que aconteceria aos atuais empregados se, de repente, a moda pegasse, hum? Para quê pagar ordenados a empregados se afinal o estado mos paga?

Entre nós: esta proposta até tem algo de válido mas entre entidades privadas: se uma empresa que tem força laboral inativa pode (e estão a fazê-lo!!!) colocá-la à consignação noutras empresas. Agora ser o estado a fazê-lo é a perversão final.

No fundo vocês são todos muito liberais na conversa mas quando toca a dificuldades é do estado que se lembram sempre.

Se a sua organização não tem dinheiro para pagar a empregados, retirando-os do fardo ao estado então que feche...JÁ!


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