Dizer "não" por dizer
Com o avançar do debate entre o "sim" e o "não" é evidente que o "não" é porque "não".
Ele são Marcelos a dizerem que votariam "sim" em "certas e determinadas condições" mas que, curioso, não são exactamente as actuais e "portantos" ... "não"!
Ele são bispos a apregoar que a mulher não pode ser culpabilizada mas como não só isso que está em causa (hã?) ... pois culpabilize-se, então! Dah!?
Repararam que ninguém do "não" veio a terreiro defender a criminalização do homem. Sim, porque não há feto sem um pai, certo? Cá está!
Registo e lamento a participação da Maria José Nogueira Pinto pelo "não". Uma posição inconsistente com seu habitual pragmatismo e clarividência. Felizmente é dos poucos lamentos! Será que também seria contra o direito de voto das mulheres? Olhem que não é muito diferente do que se discute agora.
Enfim ... estes casos não se resolvem "explicando-lhes como se fossem muito burros" porque certamente alguns não o serão.
Só mesmo votando pela despenalização é possível, de uma vez por todas, acabar com esta estupidez lamentável e partir outras batalhas bem mais actuais.
Monday, January 29, 2007
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