Fracturante I
Pena de morte, porquê "não"?
A execução de Saddam reacendeu o debate sobre a pena de morte.
Mais uma vez os Europeus, esses paladinos de causas "justas", vieram a terreiro condenar a sua aplicação e, logo a execução de um reconhecido criminoso. Mais uma vez a meter o bedelho onde não são chamados.
Curiosamente, os mesmos que há 15 anos assobiavam para o lado enquanto os balcãs sangravam e há 65 se eliminavam milhões judeus com particular afinco.
Não acham hipócrita condenar a aplicação da pena de morte e, ao mesmo tempo, armar, treinar e enviar soldados para uma guerra? Não é esta uma interminável cadeia de penas de morte sem julgamento? São por acaso mortes diferentes? Será que afinal existem fins que justificam os meios? Francamente!
Esqueceram-se, mais uma vez, que cada um vê o mundo pelos seus olhos. Não é certamente coincidência o facto da ETA não contar com ataques suicidas no seu repertório. Porque será? Talvez porque o valor da vida é inversamente proporcional à intensidade da fé. Sim, Europeus, vocês dariam a vida pela vossa fé? Duvido
Monday, January 08, 2007
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment